Ubiquidade, transhumanismo e singularidade

Uma das aulas que tivemos foi sobre Ubiquidade, Transumanismo e Singularidade, com o palestrante Marcelo Pereira e essa aula foi voltada para as questões tecnológicas as quais estamos inseridos atualmente. Mas antes de dizer o que achei da aula e o que aprendi, vou falar um pouco sobre os mainframes e a computação pessoal, explicar os termos e sobre mundo espelho.


Era dos Mainframes

Os mainframes eram grandes computadores que processavam e armazenavam informações e eram utilizados para cálculos matemáticos. Na década de 1960 os únicos que utilizavam essa tecnologia eram os bancos, universidades, companhias de aviação e  o serviço de inteligência das forças armadas. Essa máquina funcionava com cartões perfurados que serviam como base  da entrada de dados¹.

Mainframe IBM - System/360 22
System/360-22, lançado em 1971.
Disponível em: https://canaltech.com.br/mercado/Mainframe-da-IBM-comemora-50-anos/


Era da computação pessoal

A computação pessoal só foi possível graças a criação da Intel do primeiro microchip de forma "compacta" com circuitos integrados. Na década de 80 empresas como a Apple já estavam começando a criar e expandir a linha dos computadores pessoais com um visual totalmente diferente dos mainframes: agora eles já eram menores, passaram a ter um teclado, depois um monitor e um mouse, que juntos formam o que conhecemos como computador hoje².

Intel 4004, primeiro microchip da Intel
Disponível em: https://tecnoblog.net/82312/chip-intel-4004/


Era da computação ubíqua

A computação ubíqua é aquela a qual utilizamos atualmente: utilizamos vários mecanismos ao mesmo tempo com um um armazenamento em nuvem. O conceito de computação ubíqua envolve a integração entre diferentes mecanismos, tornando-os de fácil acesso em qualquer lugar em que esteja (Cyber Business Center, 2003).

Ilustração armazenamento nuvem
Disponível em: https://www.qinetwork.com.br/quais-as-vantagens-de-armazenar-arquivos-em-nuvem/


Ubiquidade

A ubiquidade computacional é a capacidade da tenologia estar presente no nosso dia a dia sem que consigamos notá-la (onipresença) de tão comum que se tornou, e um bom exemplo é o sistema hidráulico da nossa própria casa. Apesar de não importar quantas caixas d'águas ou reservatórios você possua em sua residência, eles irão seguir uma mesma função: abastecer sua casa com água. Basicamente, ubiquidade é disponibilizar vários computadores em todo o ambiente físico, ao mesmo tempo em que os tornam efetivamente invisíveis para o usuário (MOBILEMAN, 2011).

Instalação hidráulica
Sistema hidráulico residencial
Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/instalacoes-hidraulicas/


Transhumanismo

O transhumanismo é o movimento intelectual e internacional que visa transformar a condição humana através do desenvolvimento e distribuição de tecnologias sofisticadas capazes de ampliar as capacidades físicas, intelectuais e psicológicas do ser humano. Para que essa transformação ocorra, é utilizado tecnologias (como a biotecnologia, nanotecnologia e neurotecnologia) integrados ao corpo humano³. Um exemplo de como o transhumanismo é aplicado atualmente é o de Rob Spence, um cineasta que perdeu seu um de seus olhos na infância. Quando adulto, implantou uma câmera no lugar, e passou a filmar a partir da sua "visão".





O cineasta que tem uma câmera no lugar do olho



Singularidade

O termo singularidade, criado pelo professor Vernor Vinge e explicado em entrevista com a Revista Época, expressa sua ideia de que até 2030 seria criado um supercomputador com uma inteligência muito maior do que a do ser humano, com consciência e capacidade de criar outras máquinas inteligentes e criativas, sendo assim o marco da soberania das máquinas sobre nós.

Resultado de imagem para vernor vinge
Vernor Vinge, professor


Mundo Espelho

O mundo espelho é uma representação do  mundo real em forma digital, ou seja, é um reflexo do mundo físico através de modelos virtuais com aprimoramento informacional.

A partir dessa explicação dada pelo próprio Marcelo Pereira, fizemos um trabalho propondo um serviço inteligente (fictício) com essa tecnologia, eu criei um aplicativo que ajuda na saúde alimentícia das pessoas.

App fictício para celular

Eu gostei dessa aula porque aprendi um pouco sobre a história da computação e sobre esses termos que estão super em alta atualmente. Particularmente não conhecia muito sobre ubiquidade nem sobre singularidade, mas transhumanismo já conhecia um pouco por conta de notícias que lia em relação a pessoas que implantavam componentes como microchips em seus corpos. Após pesquisar mais sobre esses temas, percebi como as tecnologias estão presentes no nosso dia a dia e como se tornaram banais, como por exemplo a rede elétrica, os brinquedos das pracinhas, o próprio exemplo da rede hidráulica residencial... Enfim, fazer o aplicativo foi a parte mais legal, pois pude pensar em um problema que afeta boa parte do Brasil e criar uma possível solução para o mesmo. É isso que eu espero ao concluir o curso: ajudar as pessoas a partir de um problema, criando uma solução que ajude a todos.